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Parques Urbanos são Essenciais para a Biodiversidade

Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Parque das Mangabeiras, Parque Jacques Cousteau. Estes são só alguns exemplos, dentre os 75 parque que existem na cidade de Belo Horizonte. Além de serem espaços para lazer, cultura e atividades físicas, esses locais são de extrema importância para a preservação da diversidade ambiental. Segundo o biólogo e pesquisador do assunto, Eric Xavier, os parques servem de abrigo e proteção para a vegetação, essas espécies de plantas por sua vez atraem animais.

Apesar da grande quantidade, Belo Horizonte ainda tem poucas áreas protegidas de grande extensão que possam abrigar várias espécies. Mas, Eric ressalta que o grande número de áreas pequenas, na maioria os parque urbanos municipais, podem servir como espaço de trânsito de espécies, chamado de corredor ecológico. “Um exemplo de espaços maiores que temos é do Parque Municipal das Mangabeiras e o da Serra do Curral no sul do município, que formam um grande corredor em que as espécies podem andar ou voar por ali, até que encontrem um local ideal para viver”, explica o pesquisador.

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Espécies que habitam áreas preservadas Belo Horizonte: Quati (Foto: Pixabay), Canela-de-ema (Foto: É do Brasil/Gov), Lobo-guará (Foto: Valerie (ucumari)/Flickr)

O pesquisador diz que Belo Horizonte está em uma área de transição entre o Cerrado e a mata Atlântica, que são biomas com grande número de espécies nativas, mas também perderam grande parte de sua extensão original devido às atividades humanas, principalmente agropecuária e urbanização. “Por isso são considerados prioritários para conservação da biodiversidade por órgãos de conservação internacionais e nacionais”, comenta.

Segundo Eric, a região é rica em vegetação rupestre nativa, com espécies como a Canela-de-ema. Espécies ameaçadas de mamíferos, como Lobo Guará, Quati e Lontra, também habitam próximo a esses campos rupestres, no Parque da Serra do Curral e no Parque do Rola Moça. Além disso, cerca de 364 espécies de aves já foram registradas no município, entre elas o Capacetinho-rosa.

Orquestra Sagrada Geração

É inegável a importância das áreas urbanas protegidas para a preservação da biodiversidade, em meio a urbanização crescente. Por isso, o Projeto Parque Escola busca valorizar e ocupar esses locais, promovendo o respeito ao meio ambiente e a democratização do espaço. Idealizado com o intuito de permitir o acesso de crianças e jovens à linguagem musical, o projeto consolidou a primeira orquestra de parques de Belo Horizonte, no Parque Jacques Cousteau. Até o dia 30 de julho, novos alunos podem se inscrever para participação no projeto. Para mais informações e acesso ao edital, clique aqui.