19 DE ABRIL, POR FAVOR NÃO COMEMORE O “DIA DO ÍNDIO”
Os nossos povos originários, os indígenas, tratados por nós, de forma errônea, como índios, deveriam ser espelhos para o desenvolvimento de nossa sociedade, muito mais do que respeito eles mereciam ser o pilar de nossa sociedade.
Muito pelo contrário, nunca tiveram o seu devido reconhecimento e a cada dia mais, principalmente nesse atual governo, são desrespeitados, maltratados, sofrem genocídios constantes. Invasões às suas terras originárias, que no caso, deveria ser todo o território nacional, se tornaram coisa corriqueira.
O que o povo indígena pede não é muita coisa, apenas que os deixemos viver de forma tranquila, digna, viver a seu modo, com seus costumes e absorvendo o que eles achem que é interessante e produtivo para o seu povo.
A Associação Orquestra Parque Escola Sagrada Geração e o Portal Libertas News, reconhecem os direitos e a importância dos povos originários, e que eles são os principais protetores do meio ambiente, porque os povos indígenas sim, são totalmente integrados ao meio que vivem, sem que para isso precisem destruí-lo. Os indígenas têm muito a nos ensinar.
Por isso nós da Associação Orquestra Parque Escola Sagrada Geração e do Portal Libertas News saudamos os povos originários do Brasil e prestamos nossa devida reverência a um povo tão sofrido que merece ser saudado, estudado e respeitado todos os dias do ano.
Segue abaixo o Depoimento do Cacique Fragoso da Aldeia Tibá – Terra Indígena Comexatiba.
19 DE ABRIL, POR FAVOR NÃO COMEMORE O “DIA DO ÍNDIO”.
A modificação etimológica já foi feita pelo Senado Federal em 2021 à pedido da Deputada Federal Joenia Wapichana, para “Dia dos povos indígenas do Brasil”, uma luta de nossos parentes que por muitas décadas criticava a alcunha de serem nomeados geneticamente de “índios”. Apelido dado por Américo Vespúcio quando achou está nas Índias.
Pense nos povos indígenas, na diversidade das nações originárias dessa Terra Pindorama chamada Brasil. Chame indígenas aldeados ou não aldeados para falarem de suas lutas atuais, de suas reivindicações sociais, políticas, de saúde e educação. Traga professores indígenas, ou pesquisadores sérios que tratam de documentos históricos resgatados do apagamento e silenciamentos seculares, mas não faça isso apenas nesta data. Busque tornar isso uma prática constante desse descobrimento pluricultural ainda imerso num analfabetismo.
Ser indígena não é folclore, não é um mito genérico perdido na mata. São etnias, idiomas, múltiplas culturas e diferentes modos de ser, de sentir, de hábitos e costumes, artísticos e sagrados, que devem ser respeitados e reconhecidos como patrimônios próprios de cada povo.
Por isso, o olhar para os povos indígenas deve ser ampliado e reflexivo, para evitar a manutenção dos esteriótipos coloniais e racistas que ofendem e desvalorizam a diversidade humana, antropológica e espiritual povos que há mais de 522 anos sofrem perseguições e usurpações de seus direitos humanos e de seus corpos e territórios.
Busque também seguir as redes sociais de articulação nacional dos povos indígenas, como a @apiboficial, a @apoinme_brasil, a @coiabamazonia, a @anmigaorg, que são entidades sérias na luta contemporânea dos indígenas do Brasil.
Secretaria de Assuntos Indígenas de Prado – BA – Depoimento do Cacique Fragoso da Aldeia Tibá – Terra Indígena Comexatiba
Aûîébeté 🙌🏾
Gratidão pela escuta e atenção.
@evapotiguara
#visibilidadeindigena
#quebrandoestereótipos
#descolonizar
#indigenas
#evapotiguar
Viva os povos indígenas!
Demarcação já!
Não ao garimpo em terras indígenas!
Viva a Resistência Indígena!