A humanidade passa por um momento de dificuldades tremendas e vemos no mundo todo o medo tomar conta dos países. A ordem da vez é permanecer isolada/o a maior parte do tempo
possível.
No meio desse caos temos três datas muito significativas e que nós, da Sagrada Geração, temos um imenso carinho e que neste momento são muito inspiradoras para passarmos por esses dias difíceis.
A chegada do outono, dia 20 de março, traz consigo a transição do verão para o inverno e se caracteriza pelo amarelar e o cair das folhas das árvores, por isso também é sucedido pelo dia da árvore, 21 de março e o dia da água, 22 de março.
Estas mudanças de características representam o iniciar de um novo ciclo de vida para a natureza, onde a perda das folhas representa o reviver das árvores que ao final desta fase voltará com novas folhas, mais verdes, mais vistosas e cobertas de flores.
Essa passagem da humanidade por grande turbulência pode ser vista como um aviso de que é hora de nos revigorar, de nos reinventar para seguir um caminho diferente que vínhamos peregrinando.
Assim como as árvores, o ser humano precisa substituir as suas folhas velhas e amarelas por folhas verdes e vistosas, que no caso de nossa raça são as amarras que nos prendem a conceitos e preconceitos que já não nos servem mais.
Se quisermos evoluir e caminhar a passos largos rumo a uma sociedade mais justa e humanitária, faz-se urgente enxergar que, toda essa adversidade que experimentamos atualmente é um sinal da natureza, para que, assim como a troca de estações anunciam as transformações no meio ambiente, essa época de pandemia generalizada nos mostra que temos de assumir nossa responsabilidade para a busca de uma ascensão como seres superiores.
Para aproveitar essa progressão é suscetível termos a leveza da água para nos adequar a caminhos tortuosos ocupando o nosso espaço de forma sutil, construindo o leito e o curso de nossas vidas cada vez mais conveniente e harmonioso com o mundo em que vivemos, ou seja, com o meio ambiente. </p>
Que sejamos fortes para viver o outono, resistirmos ao inverno, e cheguemos à primavera, prontos para florescer e frutificar durante o verão mantendo um ciclo de prosperidade, unidade e fraternidade sobre os trilhos sagrados percorridos por toda uma geração.